Três jornalistas e um motorista da estação televisiva Al-Sharqiya foram raptados e mortos a 13 de Setembro por homens armados enquanto filmavam no centro de Mosul, no Iraque, para um programa sobre o Ramadão.
O rapto e assassinato do jornalista Musab al-Azawi, dos operadores de câmara Ahmed Salem e Ihab Maad e do motorista Qaidar Suleiman vem na esteira de uma onda de violência que tem assolado o norte do Iraque e que só em 13 de Setembro vitimou cerca de vinte pessoas.
Falando a partir do Dubai, o director de informação da Al-Sharqiya, Ali Wajih, acusou a emissora pública iraquiana Al-Iraqiya de ter “responsabilidades morais” nestes assassinatos devido à “campanha de difamação” que moveu contra a Al-Sharqiya, acusando-a de “fazer mal aos iraquianos” depois de a emissora por satélite ter emitido um programa sobre tortura nas prisões iraquianas.
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri Al-Maliki, mandou criar uma comissão especial para investigar os assassinatos – até porque Musab al-Azawi era filho de um deputado – e quatro suspeitos foram já detidos pela polícia da província de Nineveh.