Jornalistas angolanos precisam de liberdade de trabalho

O jornalista tem de ter liberdade de trabalho, em particular durante o processo eleitoral, porque sem se sentir seguro ser-lhe-á muito difícil exercer o seu papel, enfatizou a 18 de Maio, em Luanda, Vegard Bye, chefe do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU em Angola.

As palavras de Vegard Bye foram proferidas ontem, 18 de Maio, na abertura de um ciclo de seminários sobre média, direitos humanos e eleições promovido pelo Sindicato dos Jornalistas angolanos.

O ciclo de debates terá periodicidade quinzenal, durante quatro meses, e visa transmitir experiências sobre cobertura eleitoral aos jornalistas que ainda a não tiveram.

O representante das Nações Unidas destacou ainda o papel dos média na construção de um Estado de Direito e na partilha de informações sobre direitos humanos com os cidadãos, criticou o sensacionalismo na imprensa e realçou a necessidade de uma imprensa activa no acompanhamento do trabalho do provedor de justiça.

A secretária do Sindicato dos Jornalistas, Luisa Rogério, sublinhou por seu turno a importância de os jornalistas se encontrarem para a troca de impressões e experiências sobre o papel dos média no processo eleitoral, de forma a permitir criar um núcleo de jornalistas para tratar este assunto, fortalecer o papel da imprensa no processo eleitoral e criar um espaço social entre profissionais da classe para confraternização e debates sobre o tema.

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