O repórter Alfredo Jiménez Mota, do “El Imparcial”, foi visto pela última vez a 2 de Abril em Hermosillo, no estado mexicano de Sonora, temendo-se que possa ter sido vítima de alguma retaliação na sequência dos seus artigos sobre narcotráfico na região.

Nesses artigos, o jornalista mexicano de 26 anos expunha alegados planos de narcotraficantes para matar responsáveis políticos locais, assim como ligações possíveis entre gangues e polícias locais.

Perante o aumento dos ataques e assassinatos de jornalistas na fronteira do México com os Estados Unidos – só em 2004 foram mortos quatro jornalistas – a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) anunciou que pretende realizar no segundo semestre de 2005 uma conferência internacional para discutir a cobertura de temas de alto risco.