O Supremo Tribunal de Colombo, no Sri Lanka, deliberou a 21 de Março que as provas contra a repórter Munusamy Parameshawary, do semanário “Mawbima”, eram insuficientes para a manter detida ao abrigo da legislação antiterrorista, ordenando a libertação da jornalista, que se encontrava sob custódia desde 26 de Novembro.

A jornalista, de 23 anos, foi inicialmente detida por alegadamente ter estado em contacto com um “Tigre do Tamil” que tinha ido à capital do país numa missão suicida, tendo os agentes da divisão antiterrorista avançado outras acusações contra ela, que foram primeira página em três jornais mas mais tarde se vieram a revelar falsas.

Para o presidente da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Christopher Warren, “é lamentável que legislação supostamente introduzida para proteger os habitantes do Sri Lanka do terrorismo esteja a ser usada para silenciar e intimidar os média”.