Yuan Li, jornalista chinês do diário “The Epoch Times”, foi agredido na sua casa, em Atlanta, nos Estados Unidos, a 8 de Fevereiro, por um grupo de homens asiáticos que lhe roubaram dois computadores, um disco rígido, um telefone e uma pasta de documentos.

Os quatro assaltantes entraram em casa do jornalista por volta do meio-dia, armados, tentaram sufocá-lo e desferiram-lhe 15 golpes no rosto com uma faca. Após cerca de meia hora, abandonaram o local levando o material de trabalho de Yuan Li.

Em declarações à Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o jornalista afirmou que pelo menos três dos quatro assaltantes eram asiáticos e falavam em coreano e em mandarim, pelo que desconfia que pudessem ser agentes do regime chinês.

Por seu turno, Dana Cheng, vice-presidente do “The Epoch Times”, parece não ter dúvidas, classificando esta acção contra Yuan Li como uma prova de que o regime pretende silenciar o jornal, devido às ligações deste com a seita Falun Gong, um dos inimigos de estimação do governo de Beijing.