O jornalista chileno Tito Alberto Palma foi morto a tiro no dia 22 de Agosto, em Mayor Otaño, no Paraguai, por homens que envergavam camuflados, após ter recebido várias ameaças de morte devido a notícias sobre tráfico de combustível, narcotráfico e corrupção política.

O repórter, de 48 anos, trabalhava para a Radio Chaco Boreal, de Asunción, e para a estação local de Mayor Otaño, uma localidade do departamento de Itapúa, que fica perto da fronteira do Paraguai com o Brasil e a Argentina.

A Federação Latino-americana de Jornalistas (Felap) manifestou o seu mais enérgico repúdio pelo assassinato do jornalista, juntando-se ao Sindicato dos Jornalistas do Paraguai na exigência do imediato escalrecimento do crime.

Também a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) se mostraram chocados com esta morte e instaram o governo paraguaio a investigar o caso e levar os culpados perante a justiça, até porque a violência contra a classe jornalística tem vindo a aumentar na zona de Itapúa, sobretudo entre os profissionais que investigam casos de tráfico.