Jornalismo e Justiça em debate na Gulbenkian

A importância da protecção da confidencialidade das fontes e a noticiabilidade da justiça são alguns dos temas em debate no Colóquio Interprofissional Média e Justiça, organizado pelo Sindicato dos Jornalistas e a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, que se efectua a 30 de Novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian.

O colóquio destina-se a profissionais, professores e estudantes das áreas da Comunicação Social e da Justiça. O principal objectivo desta iniciativa é abrir um espaço de reflexão conjunta entre profissionais dos média e profissionais forenses, sobre as questões colocadas pela crescente mediatização de temas judiciais.

O primeiro dos dois painéis propostos, moderado pelo jornalista Oscar Mascarenhas, abordará a questão dos papéis e dos constrangimentos profissionais. O encontro prosseguirá com uma conferência do juiz conselheiro, Rodrigues da Silva, sobre a mediatização da justiça, seguida de comentários e debate. O derradeiro painel, com moderação do juiz desembargador, Orlando Afonso, focará o tema “Direitos das partes no processo, princípio da publicidade e direito à informação e o princípio da reserva do juiz”

Na sessão inaugural, intervirão o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, e o presidente da Associação Sindical dos Juizes Portugueses, António Nunes Girão.

As inscrições para este colóquio, que decorrerá no auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, podem ser feitas na sede do Sindicato dos Jornalistas e na sede da Associação Sindical dos Juízes Portugueses. O evento conta ainda com o apoio do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Ordem dos Advogados e Sindicato dos Funcionários Judiciais.

O Sindicato dos Jornalistas tem desenvolvido outras inciativas sobre as relações entre os média e a justiça, nomeadamente o curso “A Justiça e o Jornalismo Judiciário”, cuja segunda edição está a decorrer na Universidade Católica. Promovido pelo SJ, o Movimento Justiça e Democracia, o Centro Protocolar de Formação de Jornalistas (Cenjor) e a Universidade Católica Portuguesa, o curso foi organizado, pela primeira vez, na Primavera. O total de candidaturas excedeu largamente o previsto e levou à organização de um segundo curso.

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