Jornalismo e igualdade das mulheres em debate em Cádiz

Debater modos de usar os órgãos de comunicação social para dar maior visibilidade às mulheres e combater as desigualdades de género foi o objectivo do Seminário Internacional de Mulheres Imigrantes e Meios de Comunicação, que se realizou em Cádiz, Espanha, onde decorre o Congresso Mundial de Jornalismo.

O tratamento diferenciado entre homens e mulheres foi abordado, entre outros, pelos jornalistas Mohamed Khrichen e Aiman Zoubir, da Al Jazeera, cadeia onde há 11 mulheres apresentadoras mas nenhuma em cargos directivos, situação que também não é invulgar no Ocidente.

Além desta discussão, o dia 26 de Maio ficou marcado por uma conferência de Manuel Pedraz, J.C. Ballesteros e Juan Cobos Wilkins sobre as relações entre a literatura e a liberdade de expressão e pela apresentação do livro “O pós-guerra visto por uma particular… e seu marido”, de Pilar Garrido e Antonio Fraguas.

No Palácio de Congressos, os delegados da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) continuaram a debater a situação do jornalismo no mundo, chegando à conclusão que os problemas são os mesmos em toda a parte: precariedade laboral e a violência e ameaças à liberdade de expressão e de imprensa, além da já referida desigualdade de género.

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