Iraque é uma “armadilha mortal” para jornalistas

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) considera que o Iraque e as suas maiores cidades se tornaram numa “armadilha mortal para o jornalismo”, e garante que irá apoiar vigorosamente todos os esforços para encontrar Jill Carroll, a jornalista norte-americana raptada durante o fim-de-semana.

Para a FIJ, que destaca as mais de cem mortes de jornalistas, os sequestros frequentes e o alvejamento de repórteres, Bagdade é um dos locais onde nenhum jornalista pode sair em segurança para a rua, como o provam o assassinato recente de três profissionais da televisão iraquiana no mesmo bairro da capital em que Jill Carroll foi sequestrada e o seu tradutor Allan Enwiyah morto.

Apelando a uma resolução rápida e positiva do rapto da jornalista do “Christian Science Monitor”, a organização recordou que a negociação foi fulcral na resolução dos sequestros dos jornalistas Rory Carroll, Georges Malbrunot, Christian Chesnot, Florence Aubenas e Giuliana Sgrena, e sublinha que é necessário fazer tudo para evitar um desfecho idêntico ao de Enzo Baldoni, repórter italiano executado pelos seus captores.

Partilhe