As mortes de jornalistas em 2003 e 2004, muitas em cenários de guerra, outras com intenção de silenciar denúncias, foram sublinhadas pelo Instituto Internacional de Imprensa (IPI), que lembra a necessidade dos EUA reverem o visto de entrada para jornalistas estrangeiros.

No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o IPI recorda ainda a importância de um jornalismo independente para o bem das sociedades, lamenta que a repressão se continue a fazer sentir sobre os média e destaca a situação que se vive em Itália, com o quase monopólio mediático de Silvio Berlusconi.

Em relação aos EUA, o IPI critica que os jornalistas, que sempre tinham podido entrar no país em trabalho, enfrentem, desde Março de 2003, novos obstáculos, tendo sido impedidos de atravessar a fronteira repórteres da Austrália, Áustria, Dinamarca, França e Reino Unidos, entre outros.

De acordo com o IPI, as actuais regras de entrada de jornalistas nos Estados Unidos são “altamente discriminatórias” e “equiparam os jornalistas a criminosos”.