Greve de jornalistas em Itália teve forte adesão

A greve dos jornalistas italianos contra a precariedade no emprego e em defesa dos direitos laborais teve uma adesão altíssima, apesar do clima de intimidação e das ameaças que rodearam a paralisação, no sábado, 16 de Novembro.

A greve teve fortes repercussões na maioria dos diários, agências, estações de rádio e de televisão, bem como nos média «on-line». No caso das televisões e das rádios, os noticiários resumiram-se às janelas informativas previstas na lei, refere, em comunicado a Federação Nacional da Imprensa Italiana (Federazione Nazionale della Stampa Italiana, FNSI).

“A percentagem de adesão à greve foi altíssima, mesmo nos casos em que enfrentou a oposição de directores, editores e de alguns colegas”, de acordo com um comunicado disponível no sítio da federação sindical transalpina.

Os jornalistas italianos paralisaram em protesto contra a precariedade no trabalho, exigindo, nomeadamente, que os jornalistas «freelance» passem a ser abrangidos pela segurança social.

Apesar da satisfação pela adesão à greve, a FNSI promete avançar com novas formas de luta, em defesa da autonomia da profissão e do direito a uma informação livre e correcta.

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