Governo do Quénia impõe proibição de directos

A proibição de directos radiofónicos e televisivos no Quénia, imposta por tempo indefinido pelo governo daquele país a 30 de Dezembro na sequência de violentos protestos pós-eleitorais, tem de ser levantada, exigiu a Federação Internacional de Jornalistas

Pela voz de Gabriel Baglo, director da organização para o continente africano, a FIJ disse que “esta proibição não é uma forma de resolver a crise” e instou o governo do presidente Mwai Kibaki a permitir que os jornalistas trabalhem em “total liberdade e segurança”.

No mesmo sentido se pronunciou Omar Faruk Osman, secretário-geral da Associação de Jornalistas da África Oriental (EAJA), para quem “neste momento crítico, os quenianos precisam de informação rápida, independente e imparcial”.

Recorde-se que desde que os protestos começaram já morreram mais de um milhar de pessoas em rixas políticas e étnicas e há a registar para cima de 250 mil deslocados, sobretudo na região do Vale do Rift.

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