O fotógrafo espanhol Emilio Morenatti, que estava ao serviço da agência noticiosa Associated Press (AP) na Faixa de Gaza, foi raptado na manhã de 24 de Outubro por quatro homens mascarados, sendo libertado ao final do mesmo dia.

O profissional de 37 anos – que tinha chegado à região no domingo, oriundo de Jerusalém – foi sequestrado à saída do seu apartamento na cidade de Gaza, quando ia ao encontro do seu motorista e intérprete Majed Hamdan.

O assistente de Emilio Morenatti afirmou que os quatro homens lhe tiraram as chaves e o telefone e lhe apontaram uma arma à cabeça, ordenando de forma ameaçadora que se afastasse, pouco antes de empurrarem o fotojornalista para dentro de um Volkswagen branco e fugirem.

Este sequestro – que não foi reivindicado por qualquer organização – foi condenado pela Federação de Sindicatos de Jornalistas espanhola (FeSP) e pelas organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), bem como pelo presidente e pelo governo da Autoridade Palestiniana, que se empenhou na libertação de Emilio Morenatti.