Fotojornalista chileno morto no Equador

Julio Augusto García Romero, fotojornalista chileno ao serviço da agência noticiosa “La Bocina”, morreu na noite de 19 de Abril de “paragem cardiorrespiratória devida a asfixia”, causada pelo gás lacrimogéneo usado pela polícia equatoriana para dispersar uma manifestação.

O jornalista, de 58 anos, estava a tirar fotografias a protestos populares e à repressão policial que se seguiu quando teve um colapso, tendo chegado às instalações da Cruz Vermelha em Quito com sintomas de asfixia, a qual viria a originar pouco depois uma paragem cardiorrespiratória.

A manifestação visava a renúncia do presidente Lucio Gutiérrez e reuniu milhares de pessoas na capital do Equador, que após saberem da morte do fotojornalista chileno avivaram a contestação chamando “assassino” ao governante. Lucio Gutiérrez, que pediu entretanto asilo político ao Brasil, perdeu o apoio das Forças Armadas e foi substituído pelo seu vice-presidente, Alfredo Palacio, como chefe de Estado.

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