Alfredo Maia, Presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ), apelou às instituições científicas para que ponderem a oferta de formações especificamente destinadas a jornalistas. O apelo foi feito na cerimónia de entrega do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Jornalismo Científico”, ocorrida hoje, 16 de Janeiro, na sede da Fundação, no Porto.

Na sua intervenção, que se publica em anexo, Alfredo Maia enfatizou a importância do galardão, sublinhando que este Prémio constitui um “imperativo cívico que enobrece a Fundação Ilídio Pinho, mas também nos compromete”. É bom, disse o Presidente do SJ, que “façamos mais, que articulemos iniciativas e esforços, que concorramos para um desígnio nacional como obrigação absolutamente indeclinável – a promoção do conhecimento e da cultura científica, da mais tenra idade à idade adulta, quaisquer que sejam as nossas ocupações e responsabilidades; passando pelas escolas, pela Universidade, pelos centros de investigação científica; mas também pelos média – parceiros indispensáveis na construção e consolidação de uma sociedade mais desenvolvida e mais justa”.

Recorda-se que o jornalista Carlos Vaz Marques, autor do trabalho “Dari, Primata como Nós”, emitido na TSF, foi o vencedor da segunda edição do prémio Fundação Ilídio Pinho “Jornalismo Científico”, no valor de 50 mil euros.

O júri atribuiu ainda duas Menções Honrosas, no valor de cinco mil euros cada, às jornalistas Teresa Firmino com “Trabalho jornalístico sobre a extensão da plataforma continental portuguesa”, publicado no jornal “Público”, e Helena Mendonça com “Os nossos Neurónios” publicados na “Notícias Magazine”, revista conjunta do “Diário de Notícias” e “Jornal de Notícias”.