FIJ apela à libertação de Sami al-Haj

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) apelou à libertação do operador de câmara sudanês Sami al-Haj, profissional da Al Jazeera detido há cinco anos na base norte-americana de Guantanamo, apesar de nunca ter sido formalmente acusado de qualquer crime ou levado a tribunal.

“Este caso representa uma injustiça singular que lança uma sombra sobre o jornalismo em todo o mundo”, afirmou o secretário-geral da FIJ, Aidan White, apelidando a situação de “chocante e vergonhosa”, para mais porque, segundo os advogados de Sami al-Haj, ele foi forçado a confessar ligações entre a Al Jazeera e a al-Qaeda, torturado regularmente, agredido sexualmente e sujeito a mais de 150 sessões de interrogatório.

De acordo com a FIJ, o operador de câmara está mal de saúde devido ao tratamento desumano de que tem sido alvo e, que se saiba, é actualmente o único jornalista detido em Guantanamo.

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