FIJ alerta para violação generalizada de direitos dos jornalistas

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) alertou para a violação generalizada dos direitos dos jornalistas a 10 de Dezembro, dia em que se assinalaram 60 anos sobre a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A organização mostrou-se particularmente perturbada com os ataques de que são vítimas os jornalistas que cobrem conflitos armados e outras situações de risco, uma vez que tal viola documentos internacionais como a Resolução n.º 1738 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que insta todas as partes envolvidas em conflitos armados a respeitar os direitos dos profissionais dos média.

“Todos os anos a FIJ regista números inaceitavelmente elevados de jornalistas mortos, detidos e intimidados em todo o mundo por exercerem legalmente a sua profissão”, sublinhou Paco Audije, secretário-geral-adjunto da organização, acrescentando que os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos deveria servir como “um grito de alerta para que todos respeitem o direito dos jornalistas a trabalhar em segurança e sem interferências indevidas”.

Em dois dos países mais afectados pela violência contra a classe foram levadas a cabo acções simbólicas às quais a FIJ se associou: nas Filipinas, o sindicato local acendeu várias velas em memória dos jornalistas mortos no país, enquanto no México o Sindicato Nacional de Redactores da Imprensa e outras organizações jornalísticas levaram a cabo manifestações contra o assassinato de jornalistas.

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