As emissões FM da estação francesa Radio France Internationale (RFI) estão cortadas desde 14 de Janeiro no Djibouti, na sequência de uma notícia sobre um inquérito legal à morte, em 1995, do magistrado gaulês Bernard Borrel, supostamente por suicídio.
A RFI noticiou a 12 de Janeiro que um tribunal francês teria chamado a depor como testemunha o chefe dos serviços secretos do Djibouti, Hassan Saïd, a que se seguiu dias depois a suspensão das emissões da RFI por parte das autoridades.
Condenando o caso, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) escreveu uma carta ao presidente Ismaïl Omar Guelleh, instando-o a pugnar pelo reinício imediato das emissões da RFI e pela liberdade de imprensa total no Djibouti.