Dois profissionais da comunicação mortos e outros dois raptados no Iraque

A morte de dois profissionais da comunicação social e o rapto de outros dois no Iraque mostram como a situação dos jornalistas no país continua muito precária e a necessitar de medidas urgentes das autoridades para combater a impunidade pelos crimes contra a imprensa, afirmam a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ).

A 19 de Março foi identificado na morgue de Bagdade o corpo de Hamid al-Duleimi, produtor da estação televisiva al-Nahrain, dois dias depois de ter sido raptado à porta da emissora. A autópsia revelou que o jornalista foi torturado.

Três dias antes morreu num hospital de Amã, capital da Jordânia, o editor do diário “al-Safir”, Hussein al Jaburi, que não resistiu aos ferimentos sofridos a 11 de Fevereiro numa emboscada em Bagdade.

Por fim, no dia 17 de Março, quatro homens armados raptaram Karim Manhal, comentador da Radio Dijla, e o seu motorista Thamir Sabri, deixando seguir em liberdade Rana al-Samaraee, colega que seguia na viatura com os dois profissionais da estação. Até ao momento, nenhum grupo reclamou o rapto ocorrido perto das instalações da emissora.

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