Os jornalistas da América Latina enfrentam cada vez mais violações dos seus direitos humanos e profissionais, denunciou o presidente da Federação Latino-americana de Jornalistas (FELAP), Juan Carlos Caamaño, no final de um encontro com a União de Jornalistas da Nicarágua realizado no último fim-de-semana de Maio em Manágua.

As agressões e as ameaças a que estão sujeitos muitos dos trabalhadores dos média, e que nalguns casos chegam até à morte, exigem a união e o reforço da intervenção das organizações de classe dos jornalistas, afirmou o dirigente da FELAP, citado pela Prensa Latina.

Foi no sentido desse reforço que teve lugar o encontro na capital nicaraguense, primeira etapa de um périplo que levará Caamaño a vários países da região, entre os quais a Bolívia, Paraguai, México e Guatemala.

A FELAP, criada em 1997, agrupa mais de 65 mil filiados em cerca de 20 organizações de jornalistas de 16 países.