Diana Andringa lança “Funcionários da Verdade”

A jornalista Diana Andringa lança no próximo dia 17 o livro “Funcionários da Verdade, Profissionalismo e Responsabilidade Social dos Jornalistas do Serviço Público de Televisão”, que analisa as práticas profissionais na RTP.

Marcado para as 18h30, no centro Carpe Diem Arte e Pesquisa, na Rua de “O Século”, 79, o lançamento tem apresentação a cargo do historiador e colunista José Pacheco Pereira.

Resultado da tese de doutoramento em Sociologia da Comunicação da antiga presidente da Direcção do Sindicato dos Jornalistas, “Funcionários da Verdade, Profissionalismo e Responsabilidade Social dos Jornalistas do Serviço Público de Televisão” (edição Tinta da China) é prefaciado pelo sociólogo João Teixeira Lopes.

Do texto promocional:

Enquanto Serviço Público de Televisão, incumbe à RTP proporcionar aos portugueses uma informação isenta, rigorosa, plural e contextualizada, aberta à expressão e confronto das diversas correntes de opinião política, religiosa e cultural, através de 
uma informação precisa, completa e contextualizada, imparcial e independente perante poderes públicos e interesses privados.
Mas terão os seus jornalistas condições para corresponder a esta exigência e à responsabilidade que ela implica?

Para responder a esta questão, Diana Andringa – ela própria uma antiga jornalista na RTP – desenvolveu um trabalho de observação da forma como os jornalistas da RTP vivem a sua responsabilidade social. E porque o exercício da responsabilidade pressupõe a existência de liberdade, observou igualmente os constrangimentos que pesam sobre a actividade desses jornalistas e que consequências teve no trabalho destes a passagem de uma situação de monopólio a uma situação de concorrência, com o aparecimento das televisões privadas.

Recorrendo, para lá da observação participante, a entrevistas, inquéritos por questionário e análise de documentos, Diana Andringa analisou também a forma como a Informação da RTP1 reagiu em três situações: a ocupação do piso térreo da sua sede por Manuel Subtil, o pseudo-arrastão de Carcavelos e o referendo sobre a Interrupção Voluntária de Gravidez.

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