Uma jornada de mobilização de todos os média a favor dos jornalistas que se encontram presos vai ter lugar no dia 24 de Novembro, numa campanha internacional promovida pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), a décima quinta do género promovida pela organização.

A RSF dedica este ano a sua acção aos repórteres franceses Christian Chesnot e Georges Malbrunot e ao seu intérprete sírio Mohammed Al-Joundi, reféns no Iraque há mais de dois meses.

Segundo a RSF, existem em todo o mundo mais de 200 redacções, clubes de imprensa ou prémios de jornalismo que “apadrinham” jornalistas presos, pelo que, para quebrar o silêncio que envolve esses gestos e para sensibilizar o público, a organização pede que “todos os padrinhos apresentem o caso do seu afilhado no dia 24 de Novembro”.

A contabilização que a Repórteres Sem Fronteiras tem vindo a fazer desde Janeiro indica que, este ano, já foram interrogados, perseguidos, agredidos, raptados ou ameaçados de morte mais de 1450 profissionais da comunicação social, e que 128 outros se encontram presentemente encarcerados.