A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) está preocupada com as ameaças de morte dirigidas contra jornalistas senegaleses que cobrem a guerra civil na região de Casamansa, na fronteira entre o Senegal e a Guiné-Bissau.
O alvo das ameaças de morte são os enviados especiais dos jornais “Wal Fadjri” e “Sud Quotidien”, entre outros órgãos de comunicação social. A FIJ condenou estas tentativas de intimidação que considerou um obstáculo à liberdade de informar, de acordo com o coordenador do Bureau africano da FIJ, Mohamadou Mahmoun Faye.
A região de Casamansa, no Sul do Senegal, é uma província que separa a Gâmbia da Guiné-Bissau. A guerra civil entre os independentistas do Movimento das Forças Democráticas de Casamansa e o exército do Senegal começou há duas décadas e tem-se repercutido na Guiné-Bissau.