Centenário da Casa da Imprensa contado em livro

A agora centenária Casa da Imprensa é um marco do jornalismo português, como provam os jornalistas Afonso Serra e Mário Branco na obra “Casa da Imprensa, 100 anos de história, 1905-2005”, que vai ser apresentada a 1 de Junho na sede da associação mutualista, em Lisboa, pelo padre Vítor Melícias.

O volume narra a história – e estórias – do jornalismo em Portugal e recorda o trajecto da instituição de solidariedade nascida em Abril de 1905 sob a designação de Associação de Classe dos Trabalhadores da Imprensa de Lisboa.

Em 1925 passou a denominar-se Caixa de Previdência do Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa de Lisboa/Associação de Socorros Mútuos, e em 1935 tornou-se a Caixa de Previdência dos Trabalhadores da Imprensa de Lisboa. Só com a criação da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas o nome se fixou no actual.

Há cerca de dez anos, em 1995, a Casa da Imprensa abriu portas também no Porto, contando actualmente com um global de 1800 associados e um leque de iniciativas que inclui os Prémios da Imprensa, o Prémio Norberto Lopes (reportagem) e o Prémio Stuart (desenho de imprensa).

No prefácio do volume, Mário Branco escreve que o discurso do Centenário da Casa da Imprensa é “o da luta da memória colectiva contra o esquecimento, a indiferença e a ignorância”.

Por seu lado, Afonso Serra, de 92 anos e sócio n.º1 da Casa da Imprensa, sublinha que “a acção de várias gerações de jornalistas de Lisboa é actualmente um monumento”.

Partilhe