Indivíduos não identificados dispararam sobre as instalações do jornal cipriota “Africa” por volta das 18 horas do dia 25 de Fevereiro e deixaram uma ameaça de morte ao editor Sener Levent, num caso que chocou a comunidade jornalística daquele país da União Europeia.

De acordo com Sener Levent, o ataque poderá estar relacionado com a linha editorial crítica que o “Africa” tem adoptado face à política da Turquia e à sua ocupação militar da parte Norte da ilha de Chipre.

O protesto contra o ataque mereceu o vigoroso protesto de associações e sindicatos de jornalistas das comunidades cipriota grega e cipriota turca, de acordo com informações da Federação Europeia de Jornalistas (FEJ), que prometeu levar este assunto “a todos os níveis na Europa”.

“Não iremos permitir que tácticas de terror e intimidação fragilizem a liberdade de imprensa na parte Norte de Chipre”, afirmou Arne König, presidente da FEJ, instando a Turquia a “não emitir apenas declarações de circunstância, mas a respeitar genuinamente os valores nucleares e os direitos humanos fundamentais da liberdade de imprensa e do jornalismo independente”.