Ataque dos EUA ao Hotel Palestina foi deliberado

Adrienne Kinne, uma ex-sargento do Exército dos EUA, revelou ao sítio Internet Democracy Now! que viu documentos militares secretos que listavam o Hotel Palestina como possível alvo, pondo assim em causa a justificação norte-americana de que o ataque que

A mesma fonte garante ainda que recebeu ordens para escutar norte-americanos que trabalhassem para órgãos de comunicação social e organizações não-governamentais a laborar no Iraque.

Perante estes dados, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) instou o governo dos EUA a “dizer toda a verdade” sobre a morte de jornalistas por soldados norte-americanos no Iraque, uma vez que “lentamente a terrível verdade sobre os acontecimentos daquele dia está a vir ao cimo”.

A necessidade de uma revelação total é ainda mais urgente na medida em que uma decisão de um tribunal espanhol a 13 de Maio último invocou a “insuficiência de provas” como base para abandonar um processo judicial contra três oficiais norte-americanos – o sargento Thomas Gibson, o capitão Philip Wolford e o tenente-coronel Philip de Camp – acusados da morte de Jose Couso.

A FIJ lembrou também que há dois outros casos por esclarecer: o ataque norte-americano às instalações da Al Jazeera em Bagdade, que matou o repórter Tareq Ayyoub na manhã de 8 de Abril de 2003; e as mortes de Terry Lloyd, Fred Nerac e Hussein Osman, membros de uma equipa de reportagem da ITN que acompanhou o início da guerra em Bassorá.

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