Familiares de jornalistas que faleceram em serviço em África, na Ásia-Pacífico e na Europa estiveram presentes num encontro promovido pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e pela Fundação Vintu para debater a criação de uma rede de apoio às famílias dos profissionais dos média vítimas de violência.

Os participantes partilharam informação sobre campanhas em curso para assegurar que é feita justiça nos casos de jornalistas assassinados e identificaram um conjunto heterogéneo de necessidades de ajuda, que vão desde informação prática a ajuda para lidar com as burocracias e as autoridades de outros países, nos casos em que o profissional foi morto fora da sua pátria.

Ao longo dos três encontros do género já realizados, ficaram patentes as diferentes necessidades que têm as famílias dos jornalistas e, segundo Jim Boumelha, presidente da FIJ, “o desafio que temos pela frente é encontrar uma estrutura que possa dar resposta a todas elas”.

Do encontro saiu ainda o acordo de dar passos no sentido de criar, até ao início de 2010, uma comissão internacional de apoio às vítimas, que conte com o apoio de importantes figuras políticas europeias e conhecidos activistas pelos direitos humanos.