Activistas pela liberdade de expressão presos na Síria

Uma dúzia de activistas sírios, entre os quais três jornalistas, foram condenados a seis anos de prisão – posteriormente reduzidos, sem explicação, a dois anos e meio – por alegados “prejuízos para o Estado”, após terem proposto a chamada “Declaração de Damasco”, que apela a mudanças democráticas e maior liberdade de expressão na Síria.

Os activistas presos são os jornalistas Ali Abdallah, Akram Al Bunni e Fayez Sara, o ex-deputado Riyad Seif; os médicos Walid Al Bunni, Fida’a Al Horani, Yasser Al Iti, e Ahmad Taama; os funcionários públicos Jabr Al Shufi e Mohammed Hajji Darwish; o engenheiro Marwan Al Aach; e o artista plástico Tala Abu-Dan.

“O governo da Síria está a tentar esmagar um movimento pacífico e o espírito da liberdade ao tratar brutalmente estas pessoas corajosas”, afirmou o secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Aidan White, classificando a decisão judicial como “mais representativa de uma Idade das Trevas” e “inaceitável no mundo moderno”.

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