As autoridades libanesas rasgaram, a 26 de Junho, o artigo “Irão: a beleza perturbadora do Profeta”, que fazia parte de 280 exemplares do jornal francês “Courrier International”. O texto referia que os xiitas iranianos permitem representações de Maomé, ao contrário dos sunitas.
O Ministério do Interior libanês esclareceu, dois dias depois, que a amputação do jornal visou evitar a não distribuição da publicação, uma vez que “o artigo ofende a dignidade do Islão e é passível de provocar tensões religiosas entre muçulmanos”.
A medida mereceu a crítica de vários jornalistas locais e da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que afirmou: “Pensávamos que estas práticas censórias eram algo do passo no Líbano, mas pelos vistos estávamos enganados”.