O Sindicato dos Jornalistas (SJ) manifesta solidariedade com o jornalista da agência Lusa na Guiné-Bissau que foi agredido por elementos policiais e repudia de forma veemente toda e qualquer forma de violência contra jornalistas no exercício das suas funções.
O jornalista Júlio Oliveira, repórter de imagem ao serviço da agência Lusa, foi agredido no domingo por elementos da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) da Guiné-Bissau enquanto acompanhava a chegada do presidente da Assembleia Nacional Popular, Domingo Simões Pereira.
Segundo a Direção de Informação da agência Lusa, o “jornalista foi detido e ameaçado de ser conduzido à esquadra, e obrigado a apagar todas as imagens que tinha na câmara”.
Entretanto, segundo a agência Lusa, o presidente da Guiné-Bissau classificou como “excesso de zelo” a atuação da polícia e recusou pedir pessoalmente desculpa ao jornalista, alegando que “não cometeu nenhum erro”, mas tendo pedido a uma das suas assessoras para manifestar solidariedade pessoal ao repórter de imagem.
O SJ considera inaceitável e condena as agressões de que o jornalista foi vítima e lembra que, sendo o jornalismo um dos pilares de qualquer democracia, trata-se de um trabalho que deve ser protegido e respeitado.