Jornalistas sequestrados na Colômbia

Duas equipas de jornalistas estrangeiros foram raptadas na Colômbia em menos de dois dias, o que levou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) a exigir ao governo colombiano uma acção mais firme quanto à segurança dos jornalistas, durante um encontro que decorreu no Fórum Económico Mundial, em Davos.

Estes sequestros levaram a FIJ a lançar um alerta a todos os média internacionais que tenham enviados na Colômbia, para tomarem medidas especiais de precaução.

Uma das duas equipas já foi libertada, cerca de uma semana após ter sido sequestrada, pelo grupo terrorista de extrema-direita Forças Unidas de Auto-Defesa da Colômbia. Os jornalistas “freelance” Robert Pelton, Megan Smaker e Mark Wedeven foram entregues a representantes da Igreja no dia 23 de Janeiro de 2003.

Dois outros jornalistas “freelance”, Scott Dalton e Ruth Morris, enviados pelo jornal “Los Angeles Times”, foram raptados em 23 de Janeiro pelo Exército de Libertação Nacional. Os rebeldes anunciaram a captura numa rádio clandestina e afirmaram que “os jornalistas serão libertados quando as condições políticas e militares o permitirem”.

Scott Dalton e Ruth Morris foram raptados quando eram conduzidos a um suposto encontro com um líder rebelde.

Em Davos, o secretário-geral da FIJ, Aidan White, lembrou aos dirigentes colombianos que “as autoridades têm de fazer mais para proteger os nossos colegas”, acrescentando que “agora, todos os jornalistas estão em risco”.

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