Vinte e nove jornalistas assassinados na América Latina em 2006

A Comissão Investigadora de Atentados a Jornalistas (CIAP) da Federação Latinoamericana de Jornalistas (Felap) afirma que 29 jornalistas foram assassinados no decorrer de 2006 em oito países da América Latina, estando outros cinco profissionais desaparecidos.

O país mais perigoso de todos é o México, com dez mortos, seguido da Guiana (6), da Colômbia e da Venezuela (3), do Equador, da Guatemala e da República Dominicana (2) e, por último, de El Salvador (1).

Segundo a CIAP, no caso concreto da América Latina de nada servem as intenções expressas na resolução aprovada no final de 2006 pelo Conselho de Segurança da ONU, uma vez que nesta parte do continente americano, com ou sem conflitos bélicos, os informadores são eliminados por narcotraficantes e máfias de diversa natureza.

Além dos assassinatos registaram-se em 2006 diversos tipos de atentados à liberdade de imprensa na região, mas pelo menos uma nota positiva ressalta do ano que passou: a justiça condenou a 13 anos de prisão os militares da polícia política de Pinochet que mataram a 8 de Setembro de 1986 o jornalista José Carrasco Tapia.

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