Uma dúzia de jornalistas mortos no México em 2010

A impunidade está a aumentar a violência contra os jornalistas no México, considerou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) depois de, na primeira quinzena de Julho, o número de profissionais da comunicação assassinados naquele país ter atingido uma dúzia, contando desde o início de 2010.

Os assassinatos mais recentes foram descobertos a 10 de Julho, tendo por vítimas Marco Aurelio Martinez, de 45 anos, director do programa noticioso “Informativo 800” na Radio La Tremenda, de Montemorelos, e Guillermo Trejo Alcaraz, de 24, repórter gráfico e director da televisão web da Comissão de Direitos Humanos do estado de Chihuahua.

Os outros jornalistas mexicanos mortos desde o início do ano foram Jorge Ochoa, Valentín Valdes Espinoza, José Luis Romero, Jorge Rabago, Evaristo Solís, Enrique Villicaña Palomares, María Isabella Cordero, Juan Francisco Rodriguez Ríos, María Elvira Hernandez Galeana e Hugo Olivera.

“Exigimos uma acção pronta e eficaz, para acabar com os assassinatos de jornalistas no México”, afirmou Celso Schroeder, presidente da Federação de Jornalistas da América Latina e Caraíbas (Fepalc), estrutura regional da FIJ, acrescentando que “esta violência sem sentido é um escândalo que tem de ser parado o mais depressa possível”.

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