Tunisinos terminam greve de fome

Sete figuras públicas tunisinas, entre as quais Lotfi Haiji, presidente do Sindicato de Jornalistas Tunisinos, terminaram a 18 de Novembro a greve de fome que haviam iniciado um mês antes em protesto contra as violações dos direitos humanos naquele país do Norte de África.

A greve de fome acabou no mesmo dia em que chegou ao fim a Cimeira Mundial sobre a Sociedade da Informação e, segundo os sete envolvidos, alcançou o objectivo de chamar a atenção internacional para a situação das liberdades individuais na Tunísia.

Saudando a coragem e empenho dos manifestantes, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) afirmou que agora era altura de “lançar uma nova campanha” que defenda, a longo prazo, o jornalismo independente, a liberdade de expressão e as liberdades civis na Tunísia.

“Os jornalistas da Tunísia têm estado entre os que mais sofrem com a intimidação das autoridades”, afirmou Aidan White, secretário-geral da FIJ, acrescentando que, agora que o road show das Nações Unidas saiu do país, “o desafio é manter e reforçar a luta por um jornalismo livre na Tunísia”.

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