Um tribunal de Jerusalém confirmou, a 6 de Julho, a decisão tomada a 20 de Junho pelo governo israelita de interditar o acesso ao país ao jornalista britânico Peter Hounam, por este constituir uma potencial ameaça à segurança do Estado.
O jornalista e o Sunday Times tinham recorrido na justiça contra a alegação dada pelo ministro Avraham Poraz para considerar Peter Hounam como persona non grata em Israel, mas o tribunal deu razão ao governo israelita.
O advogado do jornalista, Michael Sfard, declarou à agência Reuters que o veredicto representa mais um atentado à liberdade de imprensa do que uma suposta vontade de preservar a segurança nacional, e anunciou que irá recorrer para o Supremo Tribunal de Israel.