Tribunal aceita que jornalista não revele fontes

O repórter norte-americano David Ashenfelter, do “Detroit Free Press”, não terá de revelar as fontes confidenciais usadas para a escrita de um artigo de 2004 sobre um julgamento por alegado terrorismo, uma vez que o juiz Robert Cleland aceitou os argumentos do jornalista de que tal violaria o seu direito a evitar a auto-incriminação, previsto na Quinta Emenda da Constituição dos EUA.

“Preferíamos que o juiz tivesse declarado que David Ashenfelter tinha direito a proteger as suas fontes com base na Primeira Emenda, mas aceitamos este desfecho como uma vitória”, afirmou a directora-executiva do Comité de Repórteres pela Liberdade de Imprensa (RCFP), Lucy Dalglish.

Para o RCFP e para a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), esta decisão serve como lembrete de que é urgente a aprovação de uma lei-escudo federal que proteja os repórteres e as suas fontes, alargando assim o âmbito de leis estaduais de protecção do sigilo profissional dos jornalistas que já estão em vigor em 36 estados dos EUA e no Distrito de Columbia.

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