Pelo terceiro ano consecutivo a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) registou um elevado número de mortes de jornalistas e assistentes dos média, podendo informações mais detalhadas sobre cada um dos casos de 2007 ser encontradas no relatório Dea
O relatório reforça a nossa determinação em lutar pela justiça nestes casos e garantir que os jornalistas podem trabalhar sem recear pela sua segurança, afirmou o secretário-geral da organização, Aidan White, apontando zonas de conflito como o Iraque, a Somália, o Paquistão, o Afeganistão e o Sri Lanka como as áreas mais vulneráveis à violência.
Fora das áreas de conflito armado, a região mais perigosa é a América Latina onde há jornalistas mortos por cobrirem o narcotráfico e a corrupção política , enquanto em África é a cobertura da instabilidade política que causa mais mortos entre a classe.
Destacando-se como a zona mais segura, a Europa não tem contudo um registo limpo, com as mortes de jornalistas na Rússia e na Turquia a mostrar que ainda há problemas de segurança no velho Continente.
Actualizando em permanência os dados relativos aos jornalistas mortos no mundo, a FIJ reviu recentemente os números que tinha dado como finais a 31 de Dezembro de 2007. Ao invés dos 171 indicados, foram 172 os repórteres mortos, pois foi detectado o caso de um jornalista afegão que não constava da lista.