Três jornalistas cubanos presos fazem greve de fome

Há já 11 dias que três jornalistas cubanos presos estão em greve de fome na cidade de Holguin, em protesto contra a falta de comida e medicamentos adequados a prisioneiros com doenças graves.

Mario Enrique Mayo, da agência noticiosa Félix Varela, e Adolfo Fernández Sainz e Ivan Hernández Carillo, ambos da agência de notícias Pátria, iniciaram a greve de fome a 15 de Agosto, juntamente com outros quatro presos políticas em Holguin, na sequência da recusa das autoridades prisionais em permitir que a mulher de Mayo lhe desse uma caixa de medicamentos e comida especial para combater os seus problemas de tensão e hemorróidas.

Preocupada com o estado de saúde dos prisioneiros, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu a libertação “por razões humanitárias” de Mario Enrique Mayo e doutros jornalistas que estejam doentes nas prisões cubanas, pois estes correm perigo de vida devido à falta de condições em que se encontram encarcerados.

A organização recorda que Blanca Reyes, mulher do jornalista e poeta Raúl Rivero, preso desde 20 de Março, disse à RSF em 4 de Agosto que estava muito preocupada com as condições de saúde do marido, que perdera 18 quilos em pouco mais de quatro meses.

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