A Sociedade Romena de Televisão (SRTV) está a querer estipular para os seus funcionários direitos inferiores aos dos que estão previstos em acordos de trabalho colectivos e, em simultâneo, a tentar desacreditar e intimidar sindicalistas que criticaram a e
Além da denúncia, o sindicato processou a administração da SRTV porque a não adesão às leis laborais romenas prejudicaram a qualidade dos programas que a estação oferece ao público e colocam a emissora em risco de falência, quebra de acordos laborais celebrados com os parceiros sociais e uma diminuição da credibilidade do serviço público de radiotelevisão.
Como justificação para o contornar dos acordos colectivos, a estação alega que erros de gestão do passado a prejudicaram financeiramente pelo que não pode cumprir com os compromissos assumidos, uma explicação que não é aceite como válida pelo sindicato romeno e pela Federação Europeia de Jornalistas (FEJ).
Os emissores públicos devem definir padrões para a indústria, inclusivamente em questões sociais e profissionais, afirmou o presidente da FEJ, Arne König, instando a SRTV a trabalhar em conjunto, e de boa fé, com o MediaSind, pois este sindicato até tem apoiado a empresa na luta que esta tem travado pela restauração das suas emissões na vizinha Moldova, onde o governo local proibiu as emissões do canal TVR1.