A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) associou-se à WageIndicator numa sondagem mundial de salários que visa analisar quanto auferem 1500 profissões diferentes, pertencentes a 400 sectores, em mais de 48 países de todo o mundo.
Numa carta enviada aos seus associados a 5 de Julho, a organização apelou a todos os jornalistas para participarem na sondagem e ajudarem as respectivas campanhas nacionais para sensibilizar a classe para os seus direitos a um salário e a condições de trabalho decentes.
Frisando que, ao participarem neste iniciativa, os jornalistas “poderão comparar os seus salários com os dos seus pares ou com aqueles de outros profissionais no mercado de trabalho global”, o secretário-geral da FIJ, Aidan White, lembrou que “demasiados jornalistas são alvo de discriminação salarial no local de trabalho”, destacando os casos das mulheres e dos mais novos.
Uma vez que os dados serão tornados públicos online e em várias línguas depois de analisados, os jornalistas poderão aproveitar este estudo para aferir se as condições de trabalho que têm são satisfatórias, segundo os padrões internacionais e as leis em vigor nos países em que trabalham.
Além desta sondagem, é de referir ainda um estudo realizado pelo Conselho Fotográfico Britânico, onde se revelou que os fotógrafos que mantêm os seus direitos de autor ganham milhares de libras extra, atingindo lucros que, em média, são 33,2% superiores aos dos colegas que cedem os seus direitos aos clientes.
