Sofia Branco e Sandra Claudino premiadas

As jornalistas Sofia Branco, do “Público.pt”, e Sandra Claudino, da RDP África, foram galardoadas ontem pela Comissão Nacional da Declaração Universal dos Direitos do Homem com o Prémio de Jornalismo 2003 – Comandante José Manuel Cabral.

Sofia Branco foi premiada por um conjunto de três trabalhos: “Parlamento Europeu une esforços para eliminar a mutilação genital feminina”, “Portugal nega asilo a queniana que fugiu à mutilação genital feminina” e “Portugal 2002 – o holocausto silencioso das mulheres a quem continuam a extrair o clítoris”.

Esta última peça, publicada em Agosto de 2002 na edição impressa do jornal Público e disponível na Internet em www.publico.pt, já obteve o Prémio Natali para a Europa, o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas 2002, o Grande Prémio Imigração e Minorias Étnicas – Jornalismo pela tolerância, do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, e uma menção honrosa no Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença.

Quanto a Sandra Claudino foi distinguida por “À espera da liberdade”, trabalho divulgado pela RDP África.

Com o valor monetário de 15 mil euros, a dividir pelas duas vencedoras, o Prémio de Jornalismo 2003 – Comandante José Manuel Cabral assinala os 55 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, que se celebram a 10 de Dezembro.

Os galardões serão entregues por Mário Soares, presidente da Comissão Nacional da Declaração Universal dos Direitos do Homem, em data a agendar.

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