Houssam Dawood al-Aqabi, repórter da rádio Al-Ahed – estação de rádio de Kirkuk com ligações ao líder religioso xiita Moktada al-Sadr –, foi raptado a 17 de Fevereiro por quatro homens armados que o agarraram e meteram na mala de um carro vermelho.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) já apelaram ao governo iraquiano que tome medidas para controlar o clima de insegurança que afecta a comunicação social no país e de que o rapto deste jornalista de 22 anos é só o caso mais recente.

“É importante que o governo tome uma posição e proteja o jornalismo independente. Caso contrário, as eleições de 6 de Março fracassarão rotundamente”, alertou Aidan White, secretário-geral da FIJ, criticando igualmente as pressões políticas que têm sido exercidas sobre o Sindicato de Jornalistas Iraquianos para que tome partido, num ambiente pré-eleitoral cada vez mais tenso.