Repórter morto no primeiro dia do ano

O jornalista Hassan Mayouw Hassan, trabalhador da Radio Shabelle, foi morto a tiro no dia 1 de Janeiro em Afgoye, no Sul da Somália, quando se deslocava com colegas para cobrir um conflito entre dois grupos armados naquela região, localizada 30 quilómetros da capital, Mogadíscio.

As balas que vitimaram o repórter de 36 anos foram disparadas por um elemento de uma milícia pró-governamental que abordou Hassan e, depois de este ter dito que era jornalista, o alvejou duas vezes na cabeça.

A Federação de Jornalistas Africanos (FAJ), a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenaram fortemente este crime e apelaram à União Africana e à comunidade internacional para que ajudem a levar o assassino de Hassan Mayouw Hassan perante a justiça.

O assassinato deste jornalista ocorre poucos dias depois de uma manifestação da classe em Mogadíscio para exigir o fim da violência contra os trabalhadores da comunicação social, pois a Somália é um dos países de África onde mais jornalistas são mortos todos os anos.

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