O jornalista Gyanendra Khadka, de 35 anos, foi brutalmente assassinado na tarde de 7 de Setembro, em Jyamire, no Nepal, denunciou o Comité para a Protecção de Jornalistas (CPJ).

Segundo o CPJ, que está a investigar o caso, o jornalista terá sido morto por rebeldes maoistas quando se encontrava numa reunião de pais numa escola em Jyamire, no distrito de Sindhupalchowk. Os rebeldes disseram-lhe que abandonasse a reunião, levaram-no para um campo onde lhe ataram as mãos e em seguida cortaram-lhe a garganta.

Gyanendra Khadka – que iniciou a sua carreira no “Janapratishtha Saptahik” e que também exerceu no diário “Nepal Samacharpatra” – trabalhava há dois anos como repórter para a agência de notícias nacional Rastriya Samachar Samiti, em Sindhupalchowk, e leccionava na escola secundária Janata, em Jyamire.

Este foi o primeiro jornalista morto no Nepal desde que, no mês passado, os rebeldes quebraram um acordo de cessar-fogo com as forças governamentais.