Relatório da WAN aponta para 51 jornalistas assassinados em 2005

O relatório anual da Associação Mundial de Jornais (WAN) aponta para 51 jornalistas mortos desde 1 de Janeiro de 2005 e mais de 500 detidos, continuando o Iraque a ser o território onde morrem mais profissionais da comunicação.

Só nos últimos seis meses foram mortos oito jornalistas no Iraque, aumentando para 19 o número de profissionais mortos desde 1 de Janeiro de 2005 naquele país, indica o relatório da WAN, apresentado a 14 de Novembro em Copenhaga, na Dinamarca.

Segundo a organização, “a Ásia continua a ser a pior região do globo para o exercício da profissão, devido ao número de jornalistas perseguidos, à falta de órgãos de comunicação independentes e à repressão governamental da liberdade de imprensa”.

A este respeito a organização destaca ainda a persistência dos governos da China, de Cuba, do Nepal, da Bielorrússia e do Zimbabué em tentar silenciar os jornalistas, e considera o silêncio oriundo da Coreia do Norte, de Eritreia, da Líbia e do Turcomenistão como um mensagem explícita acerca do estado da liberdade de imprensa nesses países.

Partilhe