O radialista e vereador brasileiro Jota Cândido, de Carpina, no estado de Pernambuco, foi morto com 20 tiros a 1 de Julho, quando chegava ao trabalho na Rádio Comunitária Alternativa FM, onde tinha um programa policial diário.

Autor enquanto vereador de um projecto de lei contra a prática de nepotismo no município – aprovado pela Câmara e vetado pelo Executivo Municipal –, Jota Cândido era vítima de ameaças desde Maio, altura em que foi atingido por um tiro de raspão. O pedido de segurança pessoal que então apresentou ao governo pernambucano não foi atendido, tendo as autoridades optado por apenas reforçar a vigilância policial da Câmara Municipal de Carpina.

Segundo a Federação Nacional de Jornalistas do Brasil (FENAJ), este é o segundo assassinato de um radialista brasileiro no espaço de um ano, depois de José Carlos Araújo, da Rádio Timbaúba FM, ter sido morto por denunciar no seu programa a acção de grupos de extermínio.