O 69º Congresso do PEN Internacional, realizado entre 22 e 27 de Novembro na Cidade do México, condenou os ataques de que são alvos jornalistas e escritores um pouco por todo o mundo.

No abertura do evento, o PEN apresentou um estudo segundo o qual se registaram mais de 400 assassinatos de jornalistas e escritores a nível internacional nos últimos dez anos, sendo que a maior parte destes crimes continua impune.

Foi igualmente divulgado um relatório único sobre o impacto da luta “anti-terrorista” do pós-11 de Setembro na liberdade de expressão mundial, onde se conclui que essa luta serviu de pretexto para “suprimir vozes dissidentes em países como Colômbia, China, Turquia, Espanha e Reino Unido”.

O evento aprovou resoluções condenando os ataques a escritores e jornalistas na Argélia, Arménia, Bielorússia, Birmânia, China, Cuba, Estados Unidos da América, Etiópia, Irão, Itália, Rússia, Síria, Tunísia, Turquia, Vietname e Zimbabué, além de moções repudiando as mortes de escritores nas Américas e a impunidade dos assassinos a nível mundial.