Após quatro semanas de discussão, a Assembleia Nacional francesa aprovou, a 17 de Dezembro, a reforma do audiovisual por 293 votos a favor e 242 contra. O diploma segue agora para o Senado, que examinará o texto a partir de 7 de Janeiro de 2009.
A grande maioria do grupo UMP (direita) votou a favor, enquanto os grupos SRC (socialistas, radicais e republicanos) e GDR (comunistas e verdes) votaram contra, à semelhança de dez elementos do grupo Novo Centro, que denunciaram o modo de financiamento e o calendário propostos pelo executivo.
Com esta aprovação irá concretizar-se, já a partir de 5 de Janeiro de 2009, a supressão da publicidade nas emissoras públicas após as 20 horas, bem como a nomeação e a revogação do presidente da France Télévisions – sociedade que reúne as várias emissoras públicas francesas – em Conselho de Ministros, após parecer da entidade reguladora do audiovisual (CSA) e das comissões de assuntos culturais do Parlamento.
A oposição considera que estas mudanças representam uma “berlusconização” da paisagem audiovisual francesa.