No dia em que se assinalam três anos desde a invasão norte-americana do Iraque, os relatórios de organizações de defesa da liberdade de imprensa consideram este conflito como o mais mortífero de sempre para a classe jornalística.

Segundo a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), desde o início do conflito a 20 de Março de 2003 já foram mortos 60 jornalistas e 27 colaboradores dos média, estando ainda desaparecidos dois outros profissionais: Frédéric Nérac, da ITV News, desde 22 de Março de 2003; e Isam Hadi Muhsin Al-Shumary, da Suedostmedia, desde 15 de Agosto de 2004.

Já o Comité para a Protecção dos Jornalistas avança com 67 jornalistas e 24 trabalhadores dos média assassinados, na sua grande maioria iraquianos. Esta organização refere ainda o problema dos raptos, que já afectaram 39 jornalistas desde o início do conflito, sendo que três desses profissionais – a norte-americana Jill Carroll e os iraquianos Marwan Ghazal e Reem Zaeed – continuam reféns.