Jornalistas de todos os cantos de África criaram em Abuja, na Nigéria, a Federação de Jornalistas Africanos (FJA), estrutura que tem como objectivo reivindicar melhores condições de trabalho e direitos profissionais.
A primeira declaração pública da FJA foi um protesto contra os governos africanos que prendem jornalistas e encorajam uma cultura de impunidade por não investigarem devidamente os ataques contra a imprensa, apontando especificamente o dedo aos executivos de Somália, Mali, Burkina Faso, RD Congo, Guiné-Bissau, Senegal, Eritreia, Etiópia, Zimbabué, Níger, Gâmbia, Tunísia, Egipto e Suazilândia.
Uma das primeiras iniciativas da nova federação será procurar o reconhecimento da União Africana e das agências das Nações Unidas, contando numa fase inicial com o apoio do Sindicato de Jornalistas da Nigéria e da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).